Rolim de Moura,

Rondônia segue como 11° estado com a gasolina mais cara do país: seca do rio pode elevar preço
Cerca de 20 mil estabelecimentos, em todo o território, foram pesquisados. Santa Catarina e São Paulo registraram o combustível mais barato.

Publicado 10/09/2019
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O estado de Rondônia segue na décima primeira posição entres os estados que mais pagam caro pelo litro da gasolina. Já Acre e Rio de Janeiro continuam liderando esse ranking. Um levantamento elaborado e divulgado pela plataforma ValeCard sobre o preço do combustível, com base no registro de transações realizadas com o cartão de abastecimento da companhia no mês de agosto, releva tais posições. Cerca de 20 mil estabelecimentos, em todo o território, foram pesquisados. Santa Catarina e São Paulo registraram o combustível mais barato.

O preço médio da gasolina comum no país em agosto foi de R$ 4,513. Acre e Rio de Janeiro são os estados com o combustível mais caro – R$ 5,028 e R$ 4,895, respectivamente. O Acre é o único Estado onde o preço médio da gasolina comum passa de R$ 5. Com valores médios de R$ 4,009 e R$ 4,157, respectivamente, Santa Catarina e São Paulo mantêm-se no topo do ranking. Rondônia ficou na 11ª posição, vendendo em média, em agosto, o litro da gasolina por R$ 4,586.

Entre as capitais, Florianópolis (R$ 3,899) e Curitiba (R$ 4,023) são as que apresentam preços menores. Floripa, aliás, detém o único valor abaixo da casa dos R$ 4 em todo o levantamento, incluindo capitais, estados e regiões. Já Rio de Janeiro (R$ 4,902), Belém (R$ 4,855) e Rio Branco (R$ 4,754) têm os valores mais altos. Porto Velho ocupa o cenário e fica com a 12ª posição (R$ 4,481).

Em relação a região norte, Rondônia é o quinto estado a pagar mais caro perdendo apenas para Acre, Amazonas e Pará (R$ 4,793). Por fim, aparece abaixo de Rondônia os estado de Roraima (R$ 4,343 reais) e Tocantins (R$ 4,621 reais).

PODE ENCARECER AINDA MAIS

Com a seca do Rio Madeira no Distrito do Abunã, Porto Velho (RO), alguns postos de gasolina estão sentindo adversidades para receber o combustível das distribuidoras. As balsas que abastecem a região encontram dificuldades para fazer o transporte.

À imprensa, Eduardo Valente que é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Rondônia (Sindipetro) diz até que já existe um racionamento. Algumas companhias solicitaram na tarde de ontem (9) uma liminar para conseguirem comprar combustível de postos que possuem contrato exclusivo. De acordo com Eduardo, a medida foi realizada para não faltar combustível para posto nenhum independente da bandeira.

Mais é no verão e no inverno amazônico, por conta da falta de acesso, que os donos de postos aproveitam para encarecer o valor do litro do combustível, como reajuste à prêmio, o motorista deve pagar ainda mais caro pelo produto nos próximos dias.