Rolim de Moura,

Notificação de suspeita da doença à Idaron é essencial para garantir a erradicação da febre aftosa
Cerca de 80 produtores rurais de Jaru foram orientados sobre o plano de erradicação da Febre Aftosa

Publicado 14/11/2019
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Fotos: Idaron e Daiane Mendonça

A vigilância, por parte dos criadores, e a notificação de suspeitas da doença ao serviço veterinário oficial são fatores determinantes para o sucesso em manter o status de estado livre de febre aftosa em Rondônia, seja com vacinação ou não. A afirmação é feita pelo médico veterinário Juliano Silva dos Santos, da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) da Idaron de Jaru/RO.

O alerta sobre as responsabilidades dos produtores e das demais entidades ligadas ao setor agropecuário foi feito a cerca de 80 produtores da região de Jaru, no último dia 31, durante evento de divulgação (Dia de Campo) promovido pela Emater-Jaru.

O fiscal estadual agropecuário Juliano Silva palestrou sobre as perspectivas para o plano estratégico de erradicação da Febre Aftosa (2017-2026), dando ênfase às responsabilidades compartilhadas entre setor público e o setor privado. Segundo ele, nessa fase do programa, é de suma importância que os criadores e demais atores envolvidos tenham plena consciência de sua responsabilidade. “Ao suspeitar de animais doentes, o produtor deve proceder o quanto antes a notificação ao serviço de defesa sanitária, agência Idaron, o que pode ser feito indo diretamente a qualquer unidade da Agência, por telefone (0800 643 4337) ou pela internet”, salientou.

“É necessário compreender que a agência Idaron e o governo do Estado de Rondônia estão trabalhando com muita responsabilidade para criar o ambiente necessário para a retirada da vacinação contra Febre Aftosa. Cabe aos produtores a continuação da vacinação até que o estado determine que não será mais aplicada esta vacina”, destacou.

Paralelamente a isso, o Estado, através da Idaron, realiza investimentos em capacitação do corpo técnico, modernização dos processos de atendimento ao público, estruturação de prédios, renovação da frota, aquisição de equipamentos de segurança, de vigilância, e fiscalização, além da preocupação em manter o serviço de defesa agropecuária no patamar exigido por entidades governamentais e internacionais, visando a garantia de manutenção do status de livre de Febre Aftosa.

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