Rolim de Moura,

Colheita da soja ganha ritmo no Brasil, puxada por Mato Grosso
Estado dá o maior salto nos trabalhos de retirada do grão desde a semana passada. Levantamento ainda mostra que estados do Sul são as âncoras que impedem um avanço maior

Publicado 24/02/2020
Atualizado 24/02/2020
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Foto: Reprodução/Pedro Silvestre

A colheita da soja atinge agora 30,4% da área de 37 milhões de hectares, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. Para a consultoria, apenas Santa Catarina e Rio Grande do Sul ainda não iniciaram os trabalhos. O mais adiantado segue sendo Mato Grosso.

Se comparada ao ritmo médio para o período, 28%, a colheita nacional atual está um pouco mais adiantada. Mas atrasada ante as 40% do mesmo período do ano passado. O avanço em relação a semana terminada no dia 14 de fevereiro foi mediano, quando estava em 22%.

Mais rápido
O ritmo de colheita de Mato Grosso segue bastante adiantado, chegando a 74%. Não só a frente em comparação aos 70% do mesmo período do ano passado, mas também ante os 49,4% da média para o período. Vale ressaltar que há uma semana o estado tinha recolhido 59% da área, grande avanço de 15 pontos percentuais. Nenhum estado conseguiu algo parecido.

O segundo estado que mais soja retirou do campo foi Goiás, com 29% da área. Bastante atrasado ante os 45% do ano passado e os 38,6% da média histórica. Na semana passada estavam com 20% colhidos.

O Paraná vem na terceira posição com 25% da área de 5,4 milhões de hectares colhidos, também atrasado em comparação a 2019 (42%) e ante os 30,4% da média para o período. Na semana passada o ritmo era de 17%.

Âncoras

Entre todos os estados, apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina não iniciaram a retirada da soja, segundo levantamento da consultoria. Vale ressaltar que a própria Emater-RS, anunciou esta semana o início dos trabalhos, na casa dos 1%.

Matopiba

Dos estados que formam o Matopiba, o Piauí é o com o ritmo mais lento até o momento, com 1% da área colhida, contra 4% da Bahia, 15% do Tocantins e 15% do Maranhão.

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Foto: Reprodução/Canal Rural/Safras e Mercado

Fonte: Canal Rural