Rolim de Moura,

Atos de aposentadoria continuam sendo publicados durante a pandemia da Covid-19 em Rondônia

Publicado 19/08/2020
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O trabalho no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon) não parou, mesmo em meio a pandemia pelo novo coronavírus, que já dura seis meses. Atos de aposentadoria e de pensão seguem sendo feitos pelos servidores que trabalham em revezamento e por meio de home office.

A rotina dos servidores mudou, na convivência com os colegas e nos cuidados com a saúde, mas a produtividade continua a mesma, em seis meses o Iperon publicou 209 atos de aposentadoria e 32 atos de pensões por morte.

A chefe do setor de cadastro, Sheila Gomes, está trabalhando de forma presencial, porém revezando com as outras servidoras do setor.

“O revezamento está sendo para que possamos dar andamento nas atividades, como também para que não tenhamos muitas pessoas circulando na sala ao mesmo tempo. A principal dificuldade é a falta do contato diário, onde tiramos dúvidas, discutimos os problemas que encontramos ao executarmos as tarefas, até a solução, pra que possamos dar andamento no processo. Necessitamos de alguns sistemas (Iperonprev e Governa) para a execução das nossas atividades, e isso só é possível estando no Iperon”, declara Sheila.

Para a estagiária do setor de Controle Interno, Bianca Lisboa, o estágio de forma remota está sendo uma nova experiência. “Acordo, ligo o notebook, acesso o sistema Sei e começo a análise dos processos. No Instituto existem muitos processos físicos, e por mais que digitalizamos e migramos para o Sei, não temos a mesma demanda”, declara Bianca.

Bianca está cursando o último semestre de Direito, tendo que conciliar aulas e o trabalho remoto, o que mais sente falta é dos colegas do setor. “A demanda da faculdade está bem maior que a do trabalho, pois como está em modo EaD (ensino à distância), tem atividade até para constar presença. Sinto falta da rotina, de estar com as pessoas do setor e do local de trabalho, que é mais equipado que minha casa”, conclui a estagiária.

A auditora Geralda Teixeira está em home office e mesmo em casa ela tenta seguir uma rotina. “Às 7h30 já estou ligando o computador, tento manter uma rotina dentro do normal, acesso o SEI (Sistema Eletrônico de Informações), vejo o e-mail para ver se tem alguma demanda. Acho que o fato de estar em casa não altera a minha rotina de trabalho, porque as informações das quais eu necessito normalmente eu já obtenho on-line. Eu utilizo com mais intensidade o telefone, porque meu trabalho é feito em conjunto, então a gente está sempre discutindo, avaliando algumas coisas. Como você não tem a presença do outro ali na frente, então, tem que ser por telefone mesmo”.

Com o aumento da produtividade, para a auditora, a única dificuldade é a presença da família dentro de casa. “Sempre que tenho que me afastar por alguma demanda doméstica, compenso depois das 13h30, se comecei a fazer algum trabalho não consigo deixar pela metade e consigo produzir um pouco mais, porque as interferências soam menores. A dificuldade que eu encontro é porque a família toda está em casa, às vezes não entendem que você está no seu horário de trabalho, então isso termina por interferir um pouco”.

As três servidoras sentem falta do contato diário, “com as pessoas do setor e do Instituto, a troca diária de conhecimento e experiências, que nos faz crescer como pessoas. Atender e poder ajudar os precisam dos nossos serviços, também é uma coisa que sinto falta. Resumindo, o calor humano e poder ajudar de alguma forma nossos segurados”, conclui Sheila.

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