Rolim de Moura,

Efeito Ceni com tempero de churrasco blinda elenco e renova otimismo do Flamengo para pegar o Santos
Confraternização de terça-feira foi idealizada após clima frio no vestiário da vitória sobre o Botafogo e deixou ambiente mais leve apesar dos conflitos externos. Metodologia e repertório do treinador encantam jogadores

Publicado 12/12/2020
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Conflitos políticos, questionamentos nos bastidores e complicação na negociação com Diego Alves. Os últimos dias não foram nada tranquilos no Flamengo. Mas, ainda assim, o clima para a partida contra o Santos, domingo, no Maracanã, é de otimismo.

E o responsável por isso tem nome: Rogério Ceni. O treinador encerra a semana livre para treinamentos colecionando elogios e com elenco de astral renovado desde o churrasco da última terça-feira.

A confraternização começou a ser planejada ainda no vestiário do Nilton Santos, sábado, após a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo. Apesar do resultado positivo, a frustração pela eliminação na Libertadores ainda pesava para os jogadores e a apatia indicava mais um time abalado do que animado para uma arrancada no Brasileiro. A cena fez com que Marcos Braz acionasse o treinador.

A ideia de relembrar os momentos de descontração que fizeram sucesso em um passado recente foi imediatamente aprovada por Ceni, que transferiu o treino da terça-feira da tarde para o período da manhã. A programação estava definida: almoço com presença obrigatória de todos os funcionários do CT, de jogadores ao pessoal da limpeza, para que se aproximassem no intuito da volta por cima em campo.

O batuque com resenha até o entardecer deixou a sensação de dever cumprido. Nas mesas, avaliações positivas ao trabalho de Ceni e sua comissão técnica foram recorrentes. Os jogadores estão encantados com a metodologia do treinador e a liberdade para diálogo. Nomes como Rodrigo Caio, Filipe Luís e Diego Ribas são bastante participativos em conversas com o comandante.

O repertório da comissão técnica também é algo que chama a atenção. Há um mês no clube, Rogério Ceni nunca repetiu uma atividade no Ninho do Urubu e devolveu a tão falada intensidade ao dia a dia. Marcadores de GPS que indicam média de 5km percorridos pelos atletas nos treinamentos lembram os índices da época de Jorge Jesus.

O ponto negativo da semana ficou por conta da lesão de Willian Arão, que iniciou tratamento para tentar voltar aos gramados ainda neste ano, mas precisará correr contra o tempo já que o problema na coxa direita não é dos mais simples. Além dele, Diego Ribas, que faz reforço muscular, também não foi a campo e dificilmente terá condição de pegar o Santos.

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Fonte: Globo Esporte