A vida dos donos de motos apreendidas na operação "Rolezinho da Morte", que ocorreu em 10 de março em Ouro Preto do Oeste e região, ainda não está fácil. Um mês após a ação, os veículos permanecem sob custódia da Justiça e a audiência para definir o destino das motos foi adiada para 23 de maio.

Na operação, mais de 30 motos foram apreendidas, 13 por determinação judicial e as demais por problemas administrativos, como falta de documentação ou excesso de multas. Os proprietários das motos apreendidas com termo circunstanciado responderão em juízo.

O delegado Niki Locatelli explicou que a perícia das motos para verificar adulterações atrasou a audiência. Cada dono responderá individualmente por seus atos e o Ministério Público oferecerá transação penal para réus primários com bons antecedentes. Motociclistas reincidentes podem ter a moto apreendida.

Para retirar a moto, o proprietário terá que regularizar o escapamento, instalar retrovisor e quitar multas pendentes.

Operação continua

Duas apreensões de motos por afrontar a polícia militar aconteceram após a "Operação Rolezinho". O delegado Niki Locatelli alerta que o trabalho conjunto das forças policiais continua na região e que a Polícia Civil já tem uma lista de motociclistas que colocam em risco a população. "A gente vai continuar atuando normalmente e se for necessário vamos fazer a fase 2 da operação rolezinho", disse.

Locatelli aponta resultados positivos da operação de março: "De fato a gente percebe uma melhora significativa no trânsito, tanto na parte de direção perigosa quanto na perturbação de sossego. Só que a gente está atento".

A operação "Rolezinho da Morte" envolveu Polícia Civil, Militar e Rodoviária Federal em Ouro Preto do Oeste, Nova União, Teixeirópolis e Vale do Paraíso.