Rolim de Moura,

Estação de Tratamento de Efluente transforma o chorume em líquido com alto nível de pureza
ETE de aterro sanitário da MFM em Ji-Paraná garante tratamento rigoroso para chorume, acima do nível recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Publicado 28/01/2021
Atualizado 13/01/2022
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FOTO: Assessoria / Amostras de chorume coletado e devidamente tratado

A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Aterro Sanitário Regional de Ji-Paraná acaba de entrar em operação e já realiza o tratamento rigoroso do chorume, o líquido produzido pela decomposição do lixo orgânico. A boa notícia, que tem a marca da empresa MFM Soluções Ambientais, eleva ainda mais a condição da região Centro de Rondônia como referência em questões relacionadas ao lixo urbano.

Já é assim com a coleta dos resíduos sólidos, com a disposição e tratamento adequados do lixo e, agora, com o chorume, que recebe atenção especial por meio da ETE, em Ji-Paraná. “Tratamos o chorume para que ele tenha um nível de pureza acima do recomendado pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente)”, conta o gestor ambiental da MFM, Valdiney Lima – Gerente Geral dos aterros sanitários da empresa.

Afirma Valdiney que “o chorume, que é altamente contaminante, já é devolvido ao meio ambiente com ótimo nível de pureza em Ji-Paraná”. O processo, segundo ele, garante um líquido tratado que pode ser usado para a irrigação, por exemplo. Isso porque os procedimentos utilizados são rigorosos e feitos com as tecnologias mais avançadas.

O chorume, que é colhido nas células de disposição do lixo urbano, inicialmente passa por quatro lagoas de tratamento (duas anaeróbicas, uma facultativa e outra de maturação), que realizam o processo biológico. “Quando o efluente sai da lagoa de maturação, ele já poderia ser lançado no corpo receptor, que seria o rio, pois o líquido já atinge os limites de nível pureza exigidos pela legislação ambiental brasileira”, explica o gerente.

Mas, como a MFM realiza um serviço focado na eficiência total, logo entra em cena o poderoso trabalho físico-químico da ETE, que dá o toque final na qualidade das operações. Com a adição de produtos químicos, a estação faz o processo de tratamento por meio da decantação, clarificação, filtragem e desinfecção do efluente, que, finalmente, vai para uma lagoa de descloração – para a evaporação de cloro e aumento da oxigenação.

No visual, o resultado também impressiona: o chorume, de cheiro fétido e cor escura, vai ganhando tons que passam da cor terra ao amarelo e chega à transparência quase que total, sem odor.

E os efeitos disso são muito bem-vindos, em especial para a natureza e a saúde da população, já que o chorume tem poder de contaminação 200 vezes maior do que o esgoto sanitário (que tem composição somente orgânica). “O chorume, além do lixo orgânico, apresenta itens tóxicos, metais pesados e até mesmo radiação”, revela Valdiney.

APROXIMADAMENTE 250 MIL LITROS
Todo dia, o aterro sanitário em Ji-Paraná deverá produzir cerca de 250 mil litros de líquido tratado a partir do chorume. “O que pode variar, de acordo com o clima (chuvas) e recebimento de resíduos sólidos urbanos”, esclarece o gerente.

Quanto mais lixo nas células de disposição final, mais possibilidade de aumentar a produção de líquido tratado, sendo que aproximadamente 60% do lixo urbano depositado em aterros sanitários é de matéria orgânica (especialmente restos de alimentos), que produz uma quantia significativa de chorume.

A obra da MFM em Ji-Paraná já beneficia uma população de cerca de 180 mil habitantes em cinco municípios atendidos: a própria cidade de Ji-Paraná, Alvorada D’Oeste, Presidente Médici, Teixeirópolis e Urupá. Outras oito cidades podem ser atendidas, pois o aterro sanitário regional tem capacidade para receber e tratar 300 toneladas de lixo urbano, por dia.

TRATAR BEM É COMPROMISSO
A tarefa de tratar o chorume e o devolver com alto nível de pureza para o meio ambiente é tão bem executada pela MFM Soluções Ambientais que a ETE, segundo as normas do Conama, não é obra obrigatória em aterros sanitários, mas, assim mesmo, a empresa fez questão de investir na estação. 

Isso não só em Ji-Paraná, mas em Vilhena (Sul de Rondônia) e Cacoal (Centro), onde a MFM também opera seus aterros sanitários regionais. Uma prova de que a empresa trabalha conectada com o futuro e agindo além, sempre em benefício da vida.

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Fonte: Assessoria de Imprensa