Rolim de Moura,

Programa de Aquisição de Alimentos anima produtores de hortaliças em Porto Velho

Publicado 20/02/2020
Atualizado 20/02/2020
A A
Fotos: Irene Mendes e Robson Paiva

O entorno de Porto Velho tem uma intensa atividade agrícola que abastece os mercados locais e atende o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), mantido pelos governos estadual e federal. Os produtores vivem e trabalham em micro propriedades, onde são produzidas algumas frutas e uma grande quantidade de hortaliças, especialmente espécies folhosas como alfaces, couves e condimentares, entre elas o cheiro verde, que é a junção de cebolinha e coentro, ingrediente indispensável na culinária regional.

Um maço de cheiro verde pesa no máximo cem gramas, e é vendido a preços que chegam a um real, dependendo da época do ano e do tipo de comercialização. O jovem rural Lucas dos Santos, produz cheiro verde e é cadastrado como agricultor familiar, apesar de ter apenas 21 anos, fez sua Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Ele é fornecedor do PAA, e ficou feliz com a notícia de que o programa voltou e faz a primeira compra na terça feira (18).

O programa de compra do governo não é o principal comprador dos produtos dos agricultores familiares do entorno da capital, mas é considerado muito importante por todos eles, porque dá vazão a possíveis excedentes de produção, e ainda paga preços de varejo pelo produto ofertado.

A propriedade vizinha à da família do Lucas, pertence ao Thiago Mateus Constantino, outro jovem agricultor que produz hortaliças e também é fornecedor do PAA, Thiago comprou sua chácara depois que perdeu o emprego em uma grande empresa, antes ele ajudava um tio no cultivo da horta, apenas nos dias de folga. “Agora tenho mais liberdade, faço meus horários”, fala o produtor, ele não diz quanto ganha, mas diz que vende tudo quanto produz e que consegue trabalhar o ano todo, já construiu algumas estufas e está aprendendo as técnicas do cultivo protegido.

Em ambos os casos os jovens agricultores ficam entusiasmados ao falar do aprendizado que estão conseguindo, e são unanimes em reconhecer que sem o trabalho da Emater-RO, a situação seria muito mais difícil. “A orientação da Emater-RO é fundamental no nosso trabalho, sem ela não dá pra desenvolver não”, diz o jovem produtor rural Constantino.

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram

O cultivo de hortaliças é a principal atividade dos agricultores familiares do entorno da capital