Rolim de Moura,

Arroba do boi gordo sobe até R$ 5 com escalas apertadas, diz Safras
Mas expectativa é de maior pressão de queda no decorrer do mês, devido à capacidade de retenção de animais com o clima frio e seco no Centro-Sul

Publicado 05/05/2020
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Foto: Comex do Brasil/divulgação

O mercado físico do boi gordo teve preços mais altos em algumas regiões nesta segunda-feira, 4, de acordo com a consultoria Safras. Na praça de Goiânia (GO), a arroba passou de R$ 175 para R$ 180.

O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que as cotações subiram onde os frigoríficos estão com as escalas de abate mais apertadas. O dia, no entanto, foi de fraco volume de negócios, com a maior parte dos frigoríficos apenas avaliando as melhores estratégias a serem tomadas durante a semana.

“No entanto, a expectativa é de maior pressão de queda no decorrer do mês, em linha com uma menor capacidade de retenção com o clima frio e seco em grande parte do Centro-Sul, pois o desgaste das pastagens se acentua, elevando a necessidade de venda por parte dos pecuaristas.”, diz.

A curva da pandemia aproxima-se do auge no Brasil, e ainda são incertos os planos de relaxamento da quarentena em diversos estados. A demanda de carne bovina ainda está gravemente prejudicada no mercado doméstico. Um alento para o setor segue nas exportações destinadas à China, que continuam fluindo muito bem.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba, ante R$ 193/R$ 194 a arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 183 por arroba. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 176 a arroba, contra R$ 174/R$ 175 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 180 a arroba, contra R$ 175 a arroba. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 171 a arroba, ante R$ 170 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo a consultoria Safras, o escoamento da carne ainda flui de maneira morosa no mercado doméstico, consequência do prolongamento das estratégias de distanciamento social.

O corte traseiro teve preço de R$ 13,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.

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Fonte: Canal Rural