Rolim de Moura,

Equipes da Sedam e Batalhão da Polícia Ambiental intensificam fiscalização para coibir pesca ilegal no período do defeso
A Portaria da Sedam estabelece calendário para a restrição de pescado

Por Secom
Publicado 12/02/2021
Atualizado 12/02/2021
A A

Com pelo menos mais um mês de duração, o período de defeso visa resguardar a época de reprodução natural dos peixes. A Portaria nº 146 de 29 de maio de 2020, publicada pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), estabelece calendário para a restrição de pescado, que vai até o dia 30 de abril. Durante esse período é autorizada a pesca para a subsistência da população ribeirinha, de até cinco quilos de peixe ou um exemplar, por dia.

Elizete Tomicha, presidente da Colônia de pescadores Z-4 de Costa Marques, explica que com a preservação das espécies, o exercício da profissão de pescador também é protegido. “A gente tem essa preocupação de preservar e manter, para que na hora que voltar a liberação da pesca, a gente ter como tirar o suporte para as nossas famílias”.

A presidente da Colônia de pescadores, ressalta ainda, que também exerce a profissão de pescadora e entende a necessidade do cuidado com as espécies.

Vale destacar, que durante o período de defeso, pescadores profissionais artesanais, podem solicitar do Governo Federal o benefício de Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, uma vez que durante esse período ele fica impossibilitado de pescar.

“A atividade de pesca, na época da reprodução dos peixes é capaz de afetar a sobrevivência dos recursos pesqueiros na região do Vale do Guaporé, visto que muitas espécies são capturadas com tamanhos cada vez menores no “período de defeso” estabelecido pela legislação”, explica a gerente do Escritório Regional da Sedam de Costa Marques, Jemylly Duarte.

A gerente afirma ainda, que a Sedam, por meio da Coordenadoria de Proteção Ambiental (Copam), tem intensificado os trabalhos de fiscalização, juntamente com o Batalhão de Polícia Ambiental, no combate à pesca predatória. Jemylly diz ainda, que a Educação Ambiental nesta época do defeso também se faz necessária, uma vez que as comunidades ribeirinhas dependem, exclusivamente da pesca artesanal, tornando-se evidente a importância social e econômica da atividade na região para subsistência familiar.

Para Joaquim Vidal, pescador aposentado, essa é a melhor forma de proteger os peixes, deixando todas as espécies com restrição. “Achei um bom plano, chega aquela época e fica tudo fechado para os peixes reproduzirem, depois do período de defeso, vem a liberação e pode todo mundo trabalhar.”

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram