Rolim de Moura,

Abastecimento de oxigênio e a rápida vacinação da população de Rondônia contra Covid-19 são discutidos em Brasília
Aquisição de vacinas e o abastecimento de oxigênio foram abordados com o novo ministro da Saúde, em Brasília

Publicado 25/03/2021
Atualizado 25/03/2021
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O  Governo de Rondônia se reuniu nesta quarta-feira(24) com o Ministério da Saúde, em Brasília para discutir o risco de desabastecimento de oxigênio para pacientes graves com Covid-19 e a rápida vacinação da população rondoniense.

Pela manhã, o governador, coronel Marcos Rocha participou da posse do novo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e pontuou junto ao presidente da República Jair Bolsonaro, a preocupação com o número crescente de infectados e a situação do oxigênio nos hospitais. “São vidas que temos a responsabilidade no Estado. Temos uma margem de segurança no oxigênio para os pacientes, mas é preciso que nos adiantemos para que de forma nenhuma falte este componente fundamental”, afirmou.

À tarde o coronel Marcos Rocha se reuniu com o ministro Marcelo Queiroga, juntamente com o secretário de Saúde do Estado, Fernando Máximo e o secretário-chefe da Casa Civil, José Gonçalves Junior, onde enumeraram as demandas mais urgentes da Saúde pública de Rondônia.

A vacinação urgente da população foi encaminhada ao novo ministro da Saúde, enquanto foi informada a compra das doses do imunizante Sputink V no dia 23. “Ministro, eu como policial sei o quanto nossos agentes civis, militares e bombeiros se expõem aos riscos de contaminação da Covid-19. É o trabalho deles, então peço ao senhor que nos ajude a enviar vacinas suficientes a estes profissionais essenciais”, pediu Marcos Rocha.

Queiroga explicou que a demanda é válida e vai verificar dentro da legislação do Programa Nacional de Imunização (PNI), qual o procedimento específico desta ação. “Vamos verificar, porém certamente com o incremento de vacinação geral, este grupo vai ser vacinado rapidamente”, definiu.

O número de doses recebidas pelo Estado foi pontuado pelo secretário da Sesau, Fernando Máximo, relatando que a quantidade é desproporcional a regiões vizinhas que tem recebido número igual ou superior, sem ter as UTIs sobrecarregadas. Ele destacou que o custo de vacinar a população com urgência é menor do que transferir pacientes para outros Estados.

A equipe técnica do Ministério da Saúde entendeu o pedido e explicou que, o Estado precisa encaminhar ofício aos gestores do PNI e demonstrar que Rondônia tem uma logística muito mais complexa que Rio de Janeiro e São Paulo, tanto para insumos, vacinas, EPIs, oxigênio, entre outros. A partir daí a necessidade de vacinar é mais urgente que outros Estados.

O oxigênio utilizado em pacientes internados também foi tema de debate. A equipe técnica do Ministério ressaltou que o Governo Federal está em alerta máximo a todos os Estados da federação. A logística dos Estados da Região Norte possui maior desafio, por conta da distância e do risco de transportar oxigênio. O insumo hospitalar líquido praticamente só pode ser enviado para Rondônia e o risco deste material faz com que somente o Governo Federal faça o transporte.

O Ministério da Saúde possui área exclusiva para acompanhar os estoques de oxigênio de cada Estado e monitora a produção e o consumo de cada município. Rondônia investe seus recursos próprios para diminuir a necessidade de internação por conta da Covid-19, com aquisição de vacinas. O Estado adquiriu 1 milhão de doses da vacina Sputnik diretamente da farmacêutica russa Gamaleya no dia 23, para imunizar 100% dos rondonienses maiores de 18 anos. A expectativa é os imunizantes cheguem a partir da segunda quinzena de abril e a vacinação ocorra até a metade de 2021.

Também participou da reunião a deputada federal Mariana Carvalho.

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