Rolim de Moura,

Secas nos princípios rios é alerta para Rondônia

Publicado 18/08/2021
Atualizado 18/08/2021
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As secas dos principais rios de Rondônia são fatores preocupantes que precisam ser avaliadas no contexto socioambiental e econômico. O fenômeno atinge também os rios menores que servem de alimentadores fluviais das bacias do rio Machado e do rio Madeira. A agricultura é a grande fonte de renda produtiva no estado e, sem água, a terra não produz. 

O aquecimento global é uma realidade. Na semana passada, o órgão ambiental das Organizações das Nações Unidas (ONU) anunciou a elevação de 1,07 º C na temperatura do planeta, e que esse clima mais quente é irreversível. Um grau a mais vem fazendo grande diferença e comprometendo a produção de alimentos em todos os continentes. As perdas de safras podem ser tornar frequentes por temperatura mais quente, falta de chuvas ou excesso de chuvas. A agricultura também pode sofrer com alterações diversas oriundas da readequação dos organismos vivos da terra.

Em Rondônia, a seca afeta a navegação e exportação de produtos através da hidrovia. No entanto, num tempo não distantes poderemos conviver com perdas e prejuízos como vem ocorrendo em outras regiões, devido as alterações climáticas. Antes que as perdas aconteçam é preciso criar projetos e programas que possam recuperar nascentes e garantir as fontes ainda existentes.

Como a região ainda tem grande cobertura verde, os impactos podem ser amenizados desde hajam ações voltadas para a sustentabilidade. Se ocorrer impactos na agricultura rondoniense a economia do estado terá impacto relevante considerando que todos os municípios têm o setor produtivo rural como importante força econômica. Os rios Machado e Madeira dão sinais de mudanças regionais que precisam ser consideradas além da navegação. 

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