Rolim de Moura,

Pacheco revoga uso obrigatório de máscaras no Senado
Equipamentos eram obrigatórios no Parlamento desde maio de 2020

Publicado 14/03/2022
A A

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), retirou hoje (14) a obrigatoriedade do uso de máscaras nas dependências da Casa. O equipamento de proteção era obrigatório nas dependências do Senado desde maio de 2020, poucos meses após os casos de covid-19 dispararem no país.

A decisão de Pacheco se baseou no decreto do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, da última quinta-feira (10), que desobrigou o uso de máscaras também em ambientes fechados na capital do país.

O governador justificou a decisão baseado na queda na taxa de transmissão do coronavírus na região e no avanço da vacinação. Atualmente, o DF tem 89,22% do público-alvo vacinado com a primeira dose, 80,28% com a segunda dose e 34,63% com a dose de reforço.

O relaxamento das medidas protetivas contra a covid-19, entretanto, é considerado precipitado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

O ato do presidente do Senado não retira a restrição de acesso ao plenário da Casa, que continua com entrada restrita a parlamentares, assessores e convidados dos senadores.

Remoto

Ainda em março de 2020, o Senado passou a deliberar sobre projetos de lei de forma remota, tendo sido o primeiro Parlamento do mundo a votar remotamente, com senadores em casa, participando por videoconferência.

Em setembro de 2020, o plenário voltou a receber sessões presenciais, mas os senadores têm a liberdade de optar por participar ainda pelo sistema remoto. Dessa forma, as sessões têm ocorrido de forma híbrida, com cada vez mais senadores participando presencialmente. A medição de temperatura no acesso às dependências do Senado continua ocorrendo.

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram