Para falar de um assunto do momento, a relação entre a preservação ambiental e a situação climática, uma necessidade que vem tomando as rodas de conversações deste planeta, a ativista indígena Txai Suruí, é uma das palestrantes nesta 10ª Edição da Rondônia Rural Show Internacional.

Bom entender que quando se fala de meio ambiente ele é um conjunto de elementos e processos biológicos que orientam e criam alguma condição necessária para a vida no planeta terra. É do meio ambiente que os seres humanos retiram os recursos essenciais para a manutenção da vida e do funcionamento da sociedade, especialmente em se tratando do desenvolvimento da economia no mundo.

O desequilíbrio do meio ambiente desencadeia os problemas ambientais. Por isso o foco da palestra que a ativista indígena Txai Suruí vai proferir nesta feira, trata diretamente da preservação ambiental, a qual contribui para diminuir a crise climática tão em foco nos dias de hoje.

Para a ativista essa situação vem afetando não somente os povos indígenas, mas o próprio agricultor e as demais pessoas, exemplificando com as alagações que atingem tanto o setor urbano quanto o rural. Dado a isso a importância de discutir um tema como esse na maior feira de agronegócios da região Norte do Brasil, levando as pessoas a raciocinarem sobre a preservação das florestas pensando num futuro habitável para as próximas gerações.

Ela cita ainda que discutir preservação não é uma pauta fácil, e credita isso a um grande desconhecimento, e isso dá a impressão que é um grupo contra outro, mas pensando bem é por um objetivo comum que é a qualidade de vida para todos, com água limpa, comida saudável e sem veneno, mas entende que é muito difícil dialogar sobre essa situação.

Ela acrescenta que hoje os índios Suruí também já são produtores de café, cacau, etc, mas de forma diferente, usando agro florestas, sem o uso de defensivos e produzindo de forma diferente. O espaço disponibilizado dentro da Rondônia Rural Show Internacional é a oportunidade de compartilhar esse conhecimento com outras pessoas, com outros produtores e exportar um pouco da sabedoria dos povos indígenas.