Rolim de Moura,

I Fórum da Agricultura Indígena mostra potencial das etnias de Rondônia na maior Feira de agronegócios do Estado

Por Redação
Publicado 29/05/2023
Atualizado 29/05/2023
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Uma roda de conversa entre etnias indígenas e Governo de Rondônia, por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater Rondônia, trouxe perspectivas para o fortalecimento da produção agrícola e aproveitamento sustentável dos recursos florestais. Realizado durante a Rondônia Rural Show Internacional, com o objetivo de apresentar as potencialidades produtivas em terras indígenas, o I Fórum da Agricultura Indígena reuniu representantes das etnias Aruá, Amondawa, Paitér Suruí, Gavião e Arara, entre outras; todas de Rondônia.

O diretor-presidente da Emater/RO, Luciano Brandão foi quem mediou a roda de conversa, abriu os trabalhos mostrando o exemplo, a força e a garra desses guardiões da floresta, que despontam com potencial para a produção de café, castanha e mandioca, dentre outros.

“O Governo de Rondônia tem realizado em parceria com a Emater, que é o órgão oficial de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado, ações junto às comunidades indígenas, levando as políticas públicas, para que possam ser beneficiados como grandes produtores que são”, disse.

O governador tem destacado em suas ações, a importância da comunidade indígena, tanto que na 10ª edição da Rondônia Rural Show, foi disponibilizado um espaço, para que todos os visitantes tivessem a oportunidade de conhecer a cultura e produção que cada etnia desenvolve em suas aldeias. “Com a assistência técnica da Emater/RO nas comunidades indígenas, acreditamos que todos serão beneficiados, não somente com a produção agrícola, mas também produzindo com sustentabilidade e contribuindo para a preservação do meio ambiente, que é o foco das conversas internacionais, pelo potencial enorme para a produção de alimentos ”, salientou.

POTENCIALIDADES 

Mas não é somente a produção agrícola que vem trazendo oportunidades de geração de renda aos povos indígenas. Durante a roda de conversa, foram apresentadas potencialidades como o artesanato, que é muito procurado por aqueles que visitam o estado de Rondônia, e o lançamento da primeira grife indígena, I S Karo, de iniciativa das mulheres indígenas do povo Arara, que realizaram um desfile de suas roupas trabalhadas no grafismo, para mostrar a pintura como uma de suas atividades culturais.

Outra novidade é o investimento no turismo cultural. Trata-se de uma pousada, batizada de “bangaloca”, localizada dentro do território indígena, onde pretende-se oferecer à sociedade não indígena a oportunidade de conhecer a realidade do povo indígena, na comunidade Paitér Suruí. Durante a estadia, as pessoas terão a oportunidade de ouvir as histórias que os povos trazem de seus ancestrais, conhecer a pintura, a alimentação tradicional, a produção sustentável, com direito a passeio pela lavoura de café; e todo o trabalho que vem sendo feito de forma sustentável para preservação da floresta.

Como toda comunidade que pensa no futuro, a inclusão de jovens no contexto social é relevante, e na aldeia os jovens indígenas também vêm mostrando o seu potencial. O projeto Açaí, é um programa de agroindústria que tem à frente, a jovem empreendedora Marcela Aruá. O projeto visa envolver jovens para que possam desenvolver trabalhos e ter responsabilidades, preservando a floresta e a cultura de seu povo.

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