Rolim de Moura,

CPI da Americanas realiza primeira audiência pública nesta terça-feira

Por Redação
Publicado 06/06/2023
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possível fraude contábil na Americanas realiza sua primeira audiência pública nesta terça-feira (6), às 14 horas, no plenário 14, para ouvir representantes de sindicatos e dos administradores judiciais.

A Americanas pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

A CPI foi instalada no dia 17 de maio e tem prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, se assim decidir a maioria de seus membros. O colegiado é presidido pelo deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) e relatado pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC).

Debatedores
Foram convidados para participar desse primeiro debate, entre outros:
- o presidente da Associação Brasileira de Investidores (Abradin), Aurélio Valporto;
- o sócio fundador da Preserva-Ação Administração Judicial, Bruno Rezende; e
- o administrador judicial do escritório de Advocacia Zveiter, Sergio Zveiter.

Valporto foi convidado a pedido do deputado Júnior Mano (PL-CE) para explicar  impacto das inconsistências contábeis no mercado financeiro, nos investidores e acionistas da Americanas. O parlamentar acredita ainda que a Abradin pode oferecer contribuições para aprimorar o sistema de auditoria e governança corporativa no Brasil.

Já a Preserva-Ação e o escritório Zveite foram convidados por sugestão do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). "A administração judicial conjunta [conduzida pela Preserva-Ação e pelo Escritório Zveiter] tem elaborado relatórios circunstanciados, públicos e sigilosos, além de apresentar considerações acerca das questões apontadas na decisão [judicial]", explica Orlando Silva.

Segundo Silva, a recuperação judicial das Americanas é uma das maiores da história do País. "A ameaça de calote iniciou uma batalha jurídica entre a empresa e os principais credores." Por isso, a CPI convidou também o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre, e o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Fernandes dos Santos Neto.

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