Rolim de Moura,

Projeto torna obrigatório fonoaudiólogo em UTI e em centro de cuidado intermediário

Por Redação
Publicado 30/01/2024
A A

O Projeto de Lei 5503/23 torna obrigatória a presença de, pelo menos, um fonoaudiólogo para cada dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou de Cuidados Intermediários em hospitais públicos e privados. A medida prevê uma assistência mínima de 12 horas diárias e se aplica a leitos para adultos, crianças e recém-nascidos. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

De acordo com a proposta, os fonoaudiólogos devem estar disponíveis em tempo integral para assistência aos pacientes internados durante o horário em que estiverem escalados.

Autora do projeto, a deputada Ana Paula Lima (PT-SC) destaca a importância desses profissionais no tratamento de pacientes com dificuldades de engolir, a chamada disfagia – problema para conduzir saliva, alimentos e líquidos da boca ao estômago.

Dificuldade para se comunicar
Ela argumenta ainda que pacientes com disfagia permanecem mais tempo internados do que os demais e apresentam dificuldades para se comunicar.

“A atuação fonoaudiológica em pacientes com dificuldade para engolir contribui para a prevenção de pneumonias aspirativas, para a condução segura da alimentação por via oral, para a transição da traqueostomia, e para a redução do período de internação”, defende a deputada.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram