Rolim de Moura,

Nióbio de Rondônia é comercializado como “Colombita” para lesar o fisco Estadual

Publicado 07/08/2019
Atualizado 07/08/2019
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A Folha Rondoniense teve acesso a um relatório que será entregue hoje a noite ao presidente Bolsonaro, relatando que quatro empresas, que detém a concessão de exploração de uma jazida de minérios no município de Itapuã da Oeste, em Rondônia, sendo que entre eles  encontra-se a uma grande quantidade de Nióbio,   estão comercializando o metal precioso com o nome  de  “Colombita”, para burlar o fisco estadual e federal.

O que é o nióbio? É uma espécie de linha metálica inigualável no Planeta.  Apenas algumas gramas dele, unidas ao aço, por exemplo, transforma o produto numa liga praticamente impossível de romper e, ainda, com muita maleabilidade. O nióbio é usado na construção de espaçonaves, de sensores de sondas espaciais, de turbinas de aviões, em aparelhos de ressonância magnética e até em usinas nucleares. Todos os equipamentos eletrônicos de ponta têm nióbio

Quatro empresas atuam na exploração da Jazida de Minérios em Itapuã do Oeste sendo elas  a ESA (Antiga CSN), a Metal Mig, a Mineral Corp, e a Mineradora Lagoa Azul.  São multi nacionais e uma delas pertence a um milionário paquistanês. Segundo informações as guias de extração são exaradas grande parte como Colombita, mas na verdade é o precioso minério Nióbio, que enche os olhos do presidente Bolsonaro.

As informações sobre o nióbio rondoniense explorados em Itapuã, são considerados um segredo muito bem guardado, e poucos tem informações. É necessário em caráter de urgência que o governador Marcos Rocha determine a sua equipe um levantamento rigoroso dos fatos, para que Rondônia e o Brasil saibam a verdade.

Os minérios são levados para o Município de Ariquemes, onde são pré-industrializados, e a pífia receita, da exploração fica no município de Ariquemes, pois segundo o relatório, as mineradoras alegam que em Itapuã não tem uma energia elétrica necessária.

O Ministério Público do Estado, a Assembleia Legislativa, a Bancada federal e principalmente o governador Marcos Rocha precisam, em caráter de urgência verificar a veracidade destas Informações.

Pois se confirmado for a comercialização do nióbio com outro nome, o estado de Rondônia estará perdendo uma fortuna de impostos.

A Companhia de Mineração de Rondônia já confirmou a potência da jazida de nióbio em Rondônia, agora o que precisa é as autoridades estaduais tomarem as providências cabíveis, inclusive acionando a Policia Federal.

A expectativa é que o presidente Bolsonaro ao tomar conhecimento dos fatos que vem acontecendo sobre a jazida rondoniense, interfira para evitar evasão de divisas.

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