Rolim de Moura,

Lei que fortalece o ecossistema de inovação é sancionada, instituindo a Rede de Incubadoras do Estado de Rondônia
Com a nova lei, o Governo do Estado tem as ferramentas para contribuir no desenvolvimento de um ecossistema de inovação [Imagem ilustrativa]

Publicado 03/09/2020
Atualizado 03/09/2020
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Com o objetivo de apoiar, fortalecer e estimular a implantação de empreendimentos voltados à inovação e tecnologia em Rondônia, o Governo do Estado sancionou a Lei n° 4.836, de 21 de agosto de 2020, que Institui a Rede Estadual de Incubadoras de Empresas do Estado de Rondônia (REI-RO), vinculada à Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi).

Segundo o coordenador de ciência tecnologia e inovação da Sedi, Thalles Gomes, a REI-RO buscará integrar as incubadoras, promovendo a troca de informações e intercâmbio entre as entidades. “É uma ação do governo do coronel Marcos Rocha, que compõe o projeto de inovação e empreendedorismo de Rondônia, com o objetivo de integrar e promover a troca de informações entre os ambientes de inovação e os ambientes de fomento e de incentivo ao empreendedorismo inovativo no Estado”, destaca Gomes.

O coordenador explica que uma Incubadora é uma organização, ou estrutura, que objetiva estimular ou prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, com o fito de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas, que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação. “O objetivo da REI-RO é centralizar e coordenar os interesses institucionais das incubadoras participantes do projeto, desenvolvendo ações de apoio ao empreendedorismo, criação e consolidação de empreendimentos inovadores, a partir da pré-incubação e incubação no âmbito estadual”, explica Thales Gomes.

A coordenação da REI-RO ficará a cargo da Sedi, a qual exercerá as funções de Secretaria Técnica, que tem como premissas dar suporte administrativo à Rede, por meio da elaboração de pareceres técnicos relativos à inclusão e exclusão de incubadoras; a realização em conjunto com os membros da Rede, de ações voltadas à atração de investimentos em benefício de incubadoras e empresas incubadas e o desenvolvimento e manutenção de sistema de informações sobre as incubadoras e o movimento de incubação em todas suas modalidades, bem como sobre os respectivos desempenhos, visando estimular fluxo de conhecimento e experiências entre elas.

Thalles Gomes expõe que a adesão ao REI-RO é feita por carta de adesão ou carta-convite, “mas que o Governo do Estado estará lançando nos próximos 45 dias uma chamada pública intermitente, para que todas as empresas interessadas tenham uma comunicação oficial para que possam aderir e associar-se a REI-RO”, diz.

Para as empresas participantes além do Network, o coordenador salienta que a proposta é consolidar um ecossistema de inovação o qual traz a implementação de projetos com objetivos de fortalecer esses ambientes com editais de financiamento para criação de novas incubadoras e de novas startups. “Também contratará cursos de diversos organismos de inovação do Brasil como gestão e implantação de incubadoras e parques tecnológicos, sobre processo de incubação aceleração e cursos voltados para as áreas de empreendedorismo inovativo. Todos serão gratuitos para os membros da rede”, informa o coordenador de ciência tecnologia e inovação da Sedi, Thalles Gomes.

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