Rolim de Moura,

Celso Russomanno será o novo presidente do Parlasul
O deputado Celso Russomanno deve substituir o argentino Oscar Laborde

Publicado 15/12/2020
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O deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) assumirá como novo presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul). O anúncio foi feito pelo presidente da representação brasileira no Parlasul, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que explicou a necessidade de ser realizado o rodízio entre países na presidência. No momento, o parlamentar argentino Oscar Laborde preside o grupo.

"Informamos que o parlamentar Celso Russomano deverá assumir como presidente do Parlamento do Mercosul de acordo com o Artigo 169 do Regimento Interno do Parlasul", anunciou Trad redes sociais.

Em eleição realizada na sexta-feira (11), a representação brasileira manteve a Mesa composta por Trad como presidente, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) como vice-presidente pela Câmara dos Deputados, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) como vice-presidente pelo Senado e Russomanno como vice-presidente do Parlasul pelo Brasil.   

PARLASUL

O Parlamento do Mercosul é formado por representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Periodicamente, cada país realiza indicações ou eleições para seus representantes. A sede é em Montevidéu, capital do Uruguai. Mensalmente, os representantes desses países-membros se reúnem na cidade uruguaia para debater e votar suas propostas. 

O grupo foi criado oficialmente em 2006 e passou a se reunir em 2007. Seu presidente tem sido eleito entre os quatro países fundadores do Parlamento —  Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, que se revezam na presidência desde maio de 2007. A única exceção ocorreu em 2015, quando a presidência foi ocupada por um representante da Venezuela. 

Atualmente, por meio de uma representatividade atenuada, cada país tem um número específico de parlamentares. A Argentina tem 26, e o Brasil, 37. Paraguai e Uruguai têm 18 cada um, e a Venezuela, 23. A Bolívia tem seis parlamentares com direito a participação e voz, mas ainda sem direito a voto, que será concedido quando se tornar membro pleno do Mercosul.

Quando cada país eleger diretamente seus representantes, a composição será a seguinte: Argentina, 43; Bolívia, 18; Brasil, 75; Paraguai, 18; Uruguai, 18; e Venezuela, 33.​

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