Rolim de Moura,

Jogador rondoniense há dois anos no México avisa: "Tigres não é só Gignac"
Nascido em Guajará-Mirim (RO), Luan Lins, do Jaguares de Jalisco, fala de trabalho de Tuca Ferretti e lembra de Rafael Carioca.

Publicado 07/02/2021
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Palmeiras e Tigres do México fazem a semifinal do Mundial de Clubes nesse domingo (7) às 15h (horário de Brasília). Nas coletivas de imprensa, ambas as equipes se pronunciaram para o confronto. Mas, se sabe que, qualquer informação adicional é sempre interessante. Buscando ajudar o torcedor à desvendar o adversário do clube brasileiro, o ge.globo/ro conversou com Luan Lins.

Atleta rondoniense, ele já passou pelo Panteras CDMX e Jaguares de Jalisco, no futebol mexicano, onde está há duas temporadas. Ele ressalta que, não só pela presença de Gignac, o Tigres é forte, mas pelo trabalho de conquistas de títulos e investimento que é feito desde antes dele desembarcar.

- É uma grande equipe mexicana que vem conquistando muitos títulos tanto no México, como na Concachampions. Foram capazes de atrair o Gignac devido ao bom retrospecto. Ele está voando aqui. Tem conquistado coisas individuais. Mas o clube não é só ele. Além deles, tem o Rafael Carioca que trás boa consistencia à equipe - destrincha o jogador

A presença do treinador é grande parte disso. Ao total, já são 10 títulos de Tuca Ferretti pela equipe. São três passagens pela equipe. Sendo que, a atual tem 10 anos. Na carreira, tem cinco ligas mexicanas da história do time, uma Copas México, três Supercopas e a Liga dos Campeões da Concacaf.

Sua ligação como futebol mexicano começa em 1977, quando foi contratado pelo Atlas. Depois jogou no Pumas UNAM, Deportivo Neza, Monterrey, Pumas, Toluca e Pumas UNAM novamente, este seu último clube como atleta, em 1991.

- Trazem o Tuca como um grande treinador. Ele conhece o futebol do México com a palma da mão. Chegou até a seleção mexicana - afirmou.

O retrospecto do Tigres contra brasileiros e de 50%. Foram três vitórias e três derrotas O primeiro encontro com brasileiros foi em 2005, contra o São Paulo. Pelas quartas da Libertadores, 4 a 0 São Paulo e 2 a 1 para os mexicanos.

No ano seguinte, em 2006, o adversário da vez foi o Corinthians. Ao todo foram dois jogos pela fase de grupos. 1 a 0 Tigres e 2 a 0 para o time paulista. Após uma década do primeiro jogo, os mexicanos pegaram o Internacional. Perderam por 2 a 1 e venceram por 3 a 1. Assim, chegaram a final com o River Plate. Neste intervalo de tempo, em 2014 o Tigres fez um amistoso contra o Cruzeiro. Vencido pelos brasileiros por 2 a 0.

Mesmo vivendo no México, o coração do Luan fala mais alto pelo Brasil e deixa o próprio futuro em aberto.

- Espero que o Palmeiras possa se sobressair e chegar na grande final. Já são dois anos aqui ide muita batalha e luta. Tive sondagens do futebol paranense, do futebol da Costa Rica mas se Deus quiser, logo logo chegará novos desafios por aqui mesmo - finaliza.

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Fonte: ge