Rolim de Moura,

Presidente da Bolívia anuncia fechamento das fronteiras com o Brasil
Deve ser feito uma espécie de lockdown na região fronteiriça. Objetivo é evitar a entrada no país da variante do novo coronavírus

Por G1
Publicado 01/04/2021
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O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou pelo Twitter que as fronteiras com o Brasil serão fechadas por sete dias. A expectativa é que isso aconteça a partir da 0h desta sexta-feira (02) e que uma espécie de lockdown seja feito nas cidades fronteiriças.

"No marco das medidas para proteger a população, instruímos o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil, por sete dias. Os Ministérios da Saúde, do Governo da Bolívia e das Relações Exteriores providenciarão o fechamento temporário de outros pontos, com base na situação epidemiológica", disse o presidente, pelas redes sociais.

O objetivo das medidas bolivianas é prevenir a entrada da variante brasileira P.1 no país. A Argentina e o Uruguai também estão com as fronteiras fechadas com o Brasil por conta da Covid-19. Neste último, podem entrar quem é cidadão uruguaio, estrangeiro residente, parente de uruguaio ou que esteja em missão humanitária ou por conta de reunião familiar.

Vacinação em massa
Nesta quinta-feira, Porto Quijarro, cidade boliviana vizinha à sul-mato-grossense Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande, recebe 16.800 doses de vacina contra a Covid-19, que somam-se às mais de 11 mil doses do início da semana.

Essa é a primeira fase da campanha de vacinação em massa por lá. Mais doses devem chegar na próxima semana. A Bolívia já soma 272.411 casos de Covid-19, com 12.257 mortes. No Brasil, 12,7 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo novo coronavírus e 321.515 morreram. Os dados são do site Our World in Data. A população do Brasil, segundo o IBGE, é 211 milhões de pessoas. Da Bolívia, 11,7 milhões.

Fronteira
A partir de Corumbá, para se chegar em Porto Quijarro é preciso passar pela rodovia Ramón Gomez. No limite entre as duas cidades há a aduana, onde trabalham fiscais da Receita Federal e policiais. Esse é o caminho oficial.

Diversos brasileiros e bolivianos cruzam a aduana diariamente, seja para trabalhar, estudar ou fazer compras.

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