Rolim de Moura,

IBGE: capacidade de armazenagem agrícola tem leve retração
Segundo semestre de 2020 registra redução de 0,1%

Publicado 10/06/2021
A A

A capacidade de armazenamento agrícola no Brasil foi de 176,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2020, o que representa uma redução de 0,1% em relação ao semestre anterior. O número total de estabelecimentos ativos ficou estável em 7,9 mil. Os dados estão na Pesquisa de Estoques, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as regiões, Sudeste e Sul tiveram quedas de 0,1% na armazenagem total e as demais mantiveram a estabilidade. A maior parte da armazenagem de grãos é feita em silos, que respondem por 49,5% da capacidade do país. No semestre analisado, o volume dos silos chegou a 87,3 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Em seguida aparecem os armazéns graneleiros e granelizados, que respondem por 37,5% da armazenagem nacional. Esse tipo de estoque atingiu 66,1 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, uma marca que é 0,6% menor do que a verificada no semestre anterior.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis representam 13% da capacidade total de armazenagem nacional e somaram 22,9 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Os silos predominam na região Sul, respondendo por 61,7% da capacidade armazenadora regional e 49,8% da capacidade total de silos do país. Os graneleiros e granelizados são mais frequentes no Centro-Oeste, com 53,4% da capacidade da região e 55,6% do total nacional.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis aparecem mais no Sul, com 35,3%, e no Sudeste, com 31,1% do total. Segundo o IBGE, o Sudeste é a principal região produtora de café, que é armazenado em sacarias e utiliza este tipo de armazém.

Entre os estados, Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do país, com 43,6 milhões de toneladas, sendo 58,8% do tipo graneleiros e 34% de silos. O Rio Grande do Sul conta com 32,7 milhões de toneladas de capacidade e o Paraná, 32,1 milhões.

Estoques
Em 31 de dezembro de 2020, o estoque de produtos agrícolas totalizava 28 milhões de toneladas, uma alta de 5,7% na comparação com 31 de dezembro 2019. O maior volume estocado era de milho, com 14 milhões de toneladas, seguido pelo trigo (4,6 milhões), soja (4,2 milhões), arroz (1,6 milhão) e café (1,3 milhão).

Na comparação anual, os estoques de milho cresceram 18%, os de trigo aumentaram 12,3% e os de café subiram 28%. Já os de soja tiveram queda de 23,7% e o de arroz diminuiu 4,3%. Esses itens representam 92,2% do total de produtos agrícolas estocados no país. Os 7,8% restantes são de algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram