Rolim de Moura,

"Rodovia da Morte": Caminhoneiros Alarmados com o Estado Precário da BR-364
A BR-364, crucial para o transporte de grãos, enfrenta condições perigosas e requer urgente reestruturação para garantir a segurança e eficiência.

Publicado 16/06/2023
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A BR-364, uma das principais rodovias brasileiras, continua ganhando a sinistra alcunha de "rodovia da morte" devido aos frequentes acidentes. As condições precárias da rodovia não só representam um risco para a vida, mas também prejudicam o transporte de cargas, impactando a economia.

A estrada é essencial para o transporte de grãos, um dos pilares da economia brasileira. Acidentes envolvendo caminhões e carretas têm consequências diretas sobre os setores produtivos. A deterioração da rodovia, aliada ao tráfego intenso, aumenta os custos de manutenção dos veículos, impactando a lucratividade dos transportadores.

Caminhoneiros expressam preocupação com as condições de segurança na rodovia, especialmente em trechos como Itapuã do Oeste, onde buracos profundos desafiam a habilidade dos motoristas. A rodovia requer atenção e habilidade dos condutores, pois atravessa regiões com relevo acidentado, curvas acentuadas e trechos sem pavimentação adequada.

Alguns motoristas veem a privatização e duplicação da rodovia como soluções potenciais para reduzir acidentes e melhorar as condições de condução. A rodovia está na lista do governo para privatização desde 2019, e a empresa concessionária enfrentará o desafio de realizar melhorias na infraestrutura ao longo de mais de 800 quilômetros.

Enquanto isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes está responsável por manutenção e reparos, com um trabalho paliativo em curso em Itapuã do Oeste, esperado para ser concluído no início de 2024.

O Ministério dos Transportes anunciou que o orçamento destinado às rodovias de Rondônia quadruplicará neste ano, incluindo fundos para manutenção e construção na BR-364.

Caminhoneiros e outros usuários da rodovia esperam ansiosamente por melhorias que possam transformar a “rodovia da morte” em uma via de transporte segura e eficiente.

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