Rolim de Moura,

Animais peçonhentos é tema de capacitação para identificação e controle de escorpiões

Por Redação
Publicado 22/11/2023
A A
Foto: Christian Alves

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realiza até sexta-feira (24), a  “Capacitação de Identificação e Controle de Escorpiões de Interesse em Saúde”, em Porto Velho. O evento tem como público agentes de endemias dos municípios e representantes das seis regionais de saúde do Estado, que atuarão como multiplicadores dos ensinamentos. A iniciativa é uma forma do Governo de Rondônia promover a saúde, mediante um conjunto de ações voltadas ao conhecimento, detecção e prevenção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, visando recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos.

A coordenadora Estadual de Acidentes com Animais Peçonhentos, da Gerência Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental (GTVAM), Magna Covre, disse que além de atualizar os profissionais da saúde, as aulas têm o objetivo de tornar os profissionais multiplicadores, para otimização da rede de vigilância e controle dos acidentes com escorpiões. “Temos aulas teóricas e práticas, e durante esses dias vamos da sala de aula ao campo e laboratório, realizamos busca ativa e ações de vigilância epidemiológica e ambiental”, ressaltou.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório destaca que, a formação com instrução dos técnicos do Ministério da Saúde e do Governo do Estado ajuda na qualidade das notificações que são realizadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e na investigação dos casos. “Além de evitarmos o agravamento e os possíveis óbitos resultantes do contato com bichos peçonhentos, as aulas detalham e estudam casos, de forma que o compartilhamento de informações ajuda a aprimorar o atendimento no serviço público”, pontuou.

NOTIFICAÇÃO NECESSÁRIA
O agente de endemias do município de Pimenteiras, Francisco Serrath Leite disse que, os casos com animais peçonhentos são rotineiros em sua região, inclusive é comum os moradores optarem por um soro caseiro como forma de evitar agravos. “Além de agente de endemias, sou guia de pesca e muitas pessoas vão a lugares distantes onde são picados por arraias, cobras, escorpiões, e utilizam soluções caseiras; embora a orientação que damos é de sempre procurar o atendimento médico para tratamento e notificação”, salientou.

A representante da Coordenação-Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde (CGZV/DEIDT/SVS/MS), Etna de Jesus Leal afirmou que, o uso das soluções caseiras é comum entre a população, mas é importante saber que essa remediação não tem solução comprovada cientificamente, e o indivíduo precisa ir ao atendimento médico para identificação e procedimentos corretos, pois o agravamento e óbitos por bichos peçonhentos não são descartados.

Gostou do conteúdo que você acessou?

Quer saber mais? Faça parte dos nossos grupos de notícias!

Para fazer parte, acesse um dos links adiante para entrar no grupo do WhatsApp ou acessar nosso canal no Telegram