Rolim de Moura,

Guajará-Mirim: 95 Anos de história entrelaçada à estrada de ferro Madeira-Mamoré

Publicado 10/04/2024
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Foto: Assessoria

Neste domingo, Guajará-Mirim, a "Pérola do Mamoré", celebra 95 anos de emancipação política. A cidade, banhada pelo Rio Mamoré e fronteiriça com a Bolívia, ostenta um passado entrelaçado à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).

Até o início do século XIX, Guajará-Mirim era apenas um ponto geográfico à margem do rio, conhecido como Esperidião Marques. Em 1903, o Tratado de Petrópolis impulsionou a região com a construção da EFMM, conectando o Brasil à Bolívia. A ferrovia acelerou o desenvolvimento local, impulsionando a agricultura e o extrativismo vegetal.

Em 30 de abril de 1912, a EFMM foi concluída, marcando um marco histórico. A localidade, então com um posto fiscal, ascendeu a distrito de paz em 1922 e, em 1926, foi elevada à categoria de cidade. Em 1928, desmembrou-se de Santo Antônio do Rio Madeira e se tornou município com o nome de Guajará-Mirim, oficializado em 10 de abril de 1929.

Hoje, com mais de 39 mil habitantes, Guajará-Mirim se destaca como a 8ª maior cidade de Rondônia e ostenta o título de "Cidade Verde", concedido em 2008. O município preserva áreas como o Parque Nacional da Serra da Cutia e o Parque Estadual de Guajará-Mirim, compondo um mosaico de áreas protegidas.

A história de Guajará-Mirim é um retrato da bravura dos desbravadores, da luta pela construção da EFMM e da pujança de uma região que se ergueu em meio à floresta. A cidade, com seus 95 anos, celebra suas raízes e traça um futuro promissor, entrelaçando história e desenvolvimento.

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