Rolim de Moura,

Rondônia é o único Estado brasileiro a registrar aumento na produtividade do milho na segunda safra de 2020/21
Previsão com base em dados do Governo de Rondônia se concretizou: clima não afetou a produtividade do milho

Publicado 16/08/2021
Atualizado 16/08/2021
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O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), apresentou dados oficiais sobre o aumento de produtividade do milho na segunda safra de 2020/21. Os índices de uma empresa brasileira de consultoria no agronegócio, apontam que Rondônia foi o único que teve um crescimento de 6% entre os maiores produtores de milho.

O mesmo informativo mostra que a média brasileira despencou 27,3% variando entre quedas razoáveis, como no Piauí, com 3%, às mais bruscas, a exemplo de Minas Gerais, onde o déficit é de 52%.

No Ranking da Lavoura, registrado pelo Agrodados, setor de validação das referências aportadas à Seagri e que envolve todas as espécies de plantio, o milho surge em segundo lugar regional, atrás apenas da soja.

O Valor Bruto de Produção (VBP) da lavoura chega a R$ 6,6 bilhões: sozinho, o milho responde por R$ 1,5 bilhão, representando 21% do todo, sacramentando a pujança econômica gerada pelo grão em Rondônia.

PROJEÇÃO CONFIRMADA

A projeção positiva já havia sido confirmada na segunda edição do Informativo Agropecuário de Rondônia de 2021, produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no mês de junho.

À época, o informativo trouxe ao conhecimento do público as estimativas e análises da produção de grãos, café, pecuária e outros produtos agropecuários do Estado.

A veiculação destacou o VBP de Rondônia para 2021, que está estimado em R$ 19,1 bilhões, resultado 12,9% maior do que o obtido em 2020.

Os produtos agrícolas com maior variação percentual em 2021, quando comparados com 2020, foram o arroz, a soja e o milho, destacando desde então o protagonismo do cereal, convalidado agora com as informações apresentadas pela Seagri.

O secretário da pasta, Evandro Padovani, ressalta que o clima de Rondônia, como fator preponderante, foi decisivo para que os números não caíssem “e a produção não ‘quebrasse’ como em outras unidades da federação”.

Padovani exaltou a inciativa dos produtores em optarem pelo alto investimento em adubação. “A aplicação das médias e altas tecnologias em adubação também contribuíram, porque o milho é uma cultura que responde muito ao método, aos tratos culturais”.

Na visão do secretário, a junção do binômio clima-investimento tornou possível a manutenção da escala progressiva nos números relacionados ao grão. Ele antecipou que Rondônia seria o estado da federação com menos impacto por causa do tempo e destacou, à época, que “Rondônia é o Estado que menos terá perda pela seca, estiagem, do que em ouras unidades. Estamos esperançosos que a colheita seja finalizada com bons resultados, o que a previsão do Agrodados já evidencia”.

VBP

O Valor Bruto de Produção, de acordo com o Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa), mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento.

Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas.

A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

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