Rolim de Moura,

Regiões Centro e Sul de Rondônia no mapa verde do lixo urbano
Observatório dos Lixões no Brasil mostra que os aterros sanitários regionais de Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná ajudam a universalizar o atendimento

Publicado 15/12/2020
Atualizado 13/01/2022
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Foto: Assessoria

O mapa da disposição e tratamento corretos do lixo urbano está cada vez mais verde em Rondônia, como mostra o Observatório dos Lixões, no portal www.lixoes.cnm.org.br da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Os dados revelam que mais da metade dos municípios do estado utilizam dos serviços de aterros sanitários para dispor e tratar os resíduos urbanos.

Os números apresentados pela CNM têm apoio na construção de aterros sanitários por empresa privada em Rondônia, a MFM Soluções Ambientais, que opera três grandes obras: os aterros sanitários regionais de Vilhena, no Sul do Estado (desde 2013), e na região central, em Cacoal (2016) e Ji-Paraná (2020).

Atualmente, 27 cidades rondonienses são atendidas pelas obras da MFM, e a porcentagem deve crescer para 70% dos 52 municípios locais, pois os aterros sanitários da empresa têm capacidade para a disposição e tratamento de quase 1 milhão de quilos de lixo urbano por dia – cada obra pode receber 300 toneladas de lixo/dia.

A expectativa é que algumas cidades que ainda insistem nos lixões para dispor os resíduos possam integrar os serviços de aterros sanitários em operação em Rondônia, entre eles a capital Porto Velho, que, sozinha, produz cerca de 500 mil quilos de lixo por dia. Diariamente, outros 160 mil quilos de lixo são jogados em lixões no Estado, por outros oito municípios.

Tanto é que muitas cidades rondonienses não possuem aterros sanitários públicos ou privados em seus municípios, mas se utilizam das obras construídas regionalmente. Como exemplo disso, vemos o Aterro Sanitário Regional de Vilhena, que atende nove localidades: seis em Rondônia – mais três no Estado do Mato Grosso.

O Observatório dos Lixões relata essa realidade no tópico Destinação Final do Lixo, contando aterros sanitários e lixões. Ao todo, 31 cidades em Rondônia fazem isso fora da sua sede e outras 18 dentro do próprio município.

O mapa verde da disposição e tratamento corretos do lixo urbano realmente impressiona quando olhamos para as regiões Sul e Centro de Rondônia. De Ji-Paraná, no Centro, a Cabixi, no extremo Sul, os resíduos são levados quase que na sua totalidade para aterros sanitários.

Colorado do Oeste (Sul) é uma ‘ilha’ no desenho, onde o lixão municipal domina a cena, recebendo aproximados 15 mil quilos de lixo urbano/dia. A contaminação do lençol freático junto a mistura de fumaça de incêndios provocados e as sacolas plásticas levadas ao pasto e vegetação nativa pela ventania são marcas históricas do lixão em Colorado, gerando a degradação ao meio ambiente e colocando em risco à vida de catadores de recicláveis e população.

A maioria (36 cidades rondonienses) integra consórcios, em especial para serviços de transporte do lixo urbano até os aterros sanitários. Outros 12 municípios não participam de consórcios para esta finalidade.

Quanto ao Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), que consiste em um diagnóstico sobre a situação atual do conjunto de resíduos gerados no município e define diretrizes, estratégias e metas para as ações, o observatório da CNM destaca que apenas 11 cidades rondonienses finalizaram seus planos, 26 estão em elaboração, 11 não iniciaram e quatro não informaram dados.

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Fonte: Assessoria de Imprensa