O Programa estadual de assistência técnica e extensão rural (Proater) elaborado para atender os agricultores familiares de Rondônia no ano de 2022, foi apresentado aos conselheiros da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO)  em reunião no gabinete do Secretaria de Estado da Agricultura (seagri). A previsão é assistir diretamente nas propriedades rurais 40 mil agricultores familiares e incluindo-se os produtores assistidos eventualmente, deverão ser atendidos 141 mil agricultores.

O documento técnico chamado de Proater foi elaborado pela equipe técnica da gerencia de planejamento da Emater-RO, e foi apresentado na reunião pelo diretor técnico Anderson Kuhl que detalhou o programa de trabalho da extensão rural informando que o objetivo é assegurar o atendimento de todas as atividades econômicas rurais do estado de Rondônia, e para isto a autarquia investiu numa ferramenta de informática que deverá agilizar o trabalho de campo, que é o Sistema de Gerenciamento de Ater ( Sigater) e também o aplicativo Minha Emater, para  facilitar registro da orientação técnica, e através do aplicativo facilitar o contato do produtor com o técnico.

O presidente da Emater-RO Luciano Brandão manifestou seu otimismo com o plano apresentado, especialmente pela crescente disponibilidade de acesso a internet no campo, que já hoje já conta com 60%  de agricultores conectados, entre aqueles cadastrados pela Emater-RO, fato que vem facilitar a comunicação do extensionista com o agricultor, através do aplicativo Minha Emater.

O agricultor conectado também poderá acessar a plataforma de capacitação desenvolvida pela Emater-RO para oferecer cursos online, sobre a principais culturas agrícolas e pecuárias desenvolvidas pelos produtores rondonienses, informou Brandão.

O presidente do conselho comentou as iniciativas inovadoras do plano de trabalho da extensão rural e fez referencia em especial a um dado estatístico apresentado pelos técnicos no Proater, relativo ao perfil do agricultor rodoniense que apresenta idade majoriatariamente acima de 51 anos com uma taxa de apenas 5% de agricultores jovens entre 18 e 30 anos, e alertou para a necessidade de se trabalhar com ações positivas para a sucessão familiar que sejam atrativas para os jovens, e evite o êxodo rural.